CCC's Street Art Contest #204 "Untitled ", Cuore, Quinta do Mocho, Portugal [En-Pt]

4 months ago

Good morning, friends!

Welcome to another post in the Street Art community!

Today, I'd like to share with you the fantastic work of an Argentinian artist who lives in Bairro do Mocho, Portugal. Using the pseudonym Cuore, Carolina Favale, born in 1985 in Buenos Aires, challenges us to look at her work as a starting point for a space of inner peace and calm, as well as deep reflection.

Often using her hands in many of her works as a model and symbol of human existence and presence, the artist makes an analogy, in this case to an element of nature, which I think could suggest a tree, with its roots and branches that project towards the sky, leading us to reflect on the true importance of each one of us in society, as individuals.

We have characteristics that are unique and only ours, and others that are less common, which make us take our place in the "tree" of life, positioning us in a specific place. All the "pieces" are important for a society to thrive, from the roots that guarantee the continuous demand for water and minerals, to the trunk, which supports and sustains us, and connects us with what is most visible in societies.

In short, we are all called to participate in building a society, but unlike a fixed structure made of cement and steel, our condition as living beings brings the advantage of intercommunication and a sliding mosaic, elevating and super-elevating the condition of each and every one of us.

May we know how to live together and prosper as a society, realizing that everyone's role is important.

Bem vindos a mais uma publicação na Comunidade Street Art!

Hoje, quero aqui partilhar com vocês o trabalho fantástico de uma artista de naturalidade Argentina, que está no Bairro do Mocho, em Portugal. Usando o pseudónimo de Cuore, Carolina Favale, nascida em 1985 em Buenos Aires, desafia-nos a olhar para a sua obra como ponto de partida para um espaço de paz interior, e calma, bem como uma reflexão profunda.

Usando frequentemente em muitos dos trabalhos, as mãos como modelo e simbolismo da existência humana, e da presença humana, a artista fazendo uma analogia, neste caso a um elemento da natureza, que no meu entender poderá sugestionar uma árvore, com as raízes, e os seus ramos que se projectam para os céus, leva a que tenhamos uma reflexão da verdadeira importância de cada um de nós na sociedade, enquanto indivíduos.

Temos características que são únicas, e apenas nossas, e outras menos comuns, que nos fazem tomar o lugar na "árvore" da vida, posicionando-nos em um lugar específico. Todas as "peças" são importantes para uma sociedade prosperar, desde as raízes que garantem a contínua demanda de água e minerais, passando pelo tronco, que como suporte e sustentação nos eleva, e nos liga com o que mais visível as sociedades têm.

Em suma, todos somos chamados a participar na construção de uma sociedade, mas ao contrário do que acontece com uma estrutura fixa, feita de cimento e aço, a nossa condição de seres viventes, trazem a vantagem de intercomunicação, e de mosaico deslizante, elevando e sobreelevando a condição de cada e de todos.

Que saibamos conviver e prosperar enquanto sociedade, percebendo que o papel de cada um tem a sua importância.